Por Fernanda Letícia de Souza
Carioca de nascimento, Regina Ribeiro chegou a Blumenau há 24 anos quando iniciou uma história de títulos e conquistas para o xadrez catarinense. Entre os destaques da brilhante carreira da enxadrista estão as nove participações em Olimpíadas Mundiais de Xadrez (82, 84, 86, 88, 92, 94, 2000, 2004 e 2006), o recorde nacional de oito títulos de campeã brasileira feminina (82– co-campeã, 84, 85, 87, 90, 92, 2003 e 2006) e a conquista do posto de Mestre Internacional Feminina de Xadrez, título outorgado pela FIDE - Federação Internacional de Xadrez, em 1985.
Mas o maior orgulho do currículo de Regina é, certamente, o número recorde de 17 títulos consecutivos no xadrez feminino dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Uma hegemonia que teve início em 84 e durou até 2000, elevando o nome da cidade de Blumenau ao posto de celeiro do xadrez.
Regina se interessou pelo jogo aos 12 anos, paixão à primeira vista depois de assistir a uma entrevista na TV com o Mequinho, considerado o melhor enxadrista brasileiro de todos os tempos. A oportunidade de participar de torneios femininos surgiu através de um programa de iniciação esportiva implantado na cidade pela Fundação Roberto Marinho. Depois de vencer um torneio feminino do Projeto Cuca Legal, Regina foi convidada a participar do projeto como jogadora e instrutora de xadrez num dos núcleos de iniciação esportiva.
O mundo povoado por reis, rainhas, bispos, cavalos, torres e peões passou a ser o centro da vida da enxadrista, que em pouco tempo já seria campeã carioca. A conquista de outros títulos foi resultado da soma dessa paixão ao esforço, garra e dedicação que Regina teve nas longas horas de estudo necessárias para o aperfeiçoamento do xadrez.
Blumenauense de coração e apaixonada pela cidade, Regina foi muito além da galeria de troféus que conquistou para Blumenau, levou a modalidade que ama aos quatro cantos da cidade.
Coordenando um projeto de xadrez escolar, a Mestre Internacional foi a grande responsável pela massificação do esporte e pela utilização das inúmeras qualidades cognitivas e pedagógicas do jogo de xadrez como ferramenta para o desenvolvimento de milhares de crianças e adolescentes. Destaque para o Programa CEVAL de Xadrez nas Escolas (1996 - 2000) que atingiu, só no último ano, cerca de 9000 crianças envolvidas com a prática da modalidade em Blumenau, através de atividades dentro das escolas, em praças públicas, shoppings, associações e clubes.
Um trabalho tão expressivo já vinha merecendo há anos ser reconhecido à altura. E este reconhecimento veio no ano dos Jogos Pan-americanos no Brasil. Como prova do grande valor que a figura dessa Mestre Internacional tem para o povo blumenauense, seu nome foi escolhido para figurar entre as 30 celebridades escolhidas a dedo para ter a honra de conduzir a tocha dos Jogos Pan-americanos pelas ruas de Blumenau.
Um convite aceito com um SIM mais do que maiúsculo e uma tarefa cumprida por Regina com o coração cheio de emoção e a face molhada por lágrimas que não pararam de escorrer por todo o trajeto. Mais um capítulo especial de uma história de amor e dedicação por uma cidade que acabou sendo adotada como terra natal por essa carioca que representa para o esporte blumenauense e catarinense mais do que uma atleta de destaque. Representa uma esportista que foi além de seus troféus e medalhas e usou seu conhecimento e experiência para beneficiar toda uma comunidade através do esporte.
Carioca de nascimento, Regina Ribeiro chegou a Blumenau há 24 anos quando iniciou uma história de títulos e conquistas para o xadrez catarinense. Entre os destaques da brilhante carreira da enxadrista estão as nove participações em Olimpíadas Mundiais de Xadrez (82, 84, 86, 88, 92, 94, 2000, 2004 e 2006), o recorde nacional de oito títulos de campeã brasileira feminina (82– co-campeã, 84, 85, 87, 90, 92, 2003 e 2006) e a conquista do posto de Mestre Internacional Feminina de Xadrez, título outorgado pela FIDE - Federação Internacional de Xadrez, em 1985.
Mas o maior orgulho do currículo de Regina é, certamente, o número recorde de 17 títulos consecutivos no xadrez feminino dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Uma hegemonia que teve início em 84 e durou até 2000, elevando o nome da cidade de Blumenau ao posto de celeiro do xadrez.
Regina se interessou pelo jogo aos 12 anos, paixão à primeira vista depois de assistir a uma entrevista na TV com o Mequinho, considerado o melhor enxadrista brasileiro de todos os tempos. A oportunidade de participar de torneios femininos surgiu através de um programa de iniciação esportiva implantado na cidade pela Fundação Roberto Marinho. Depois de vencer um torneio feminino do Projeto Cuca Legal, Regina foi convidada a participar do projeto como jogadora e instrutora de xadrez num dos núcleos de iniciação esportiva.
O mundo povoado por reis, rainhas, bispos, cavalos, torres e peões passou a ser o centro da vida da enxadrista, que em pouco tempo já seria campeã carioca. A conquista de outros títulos foi resultado da soma dessa paixão ao esforço, garra e dedicação que Regina teve nas longas horas de estudo necessárias para o aperfeiçoamento do xadrez.
Blumenauense de coração e apaixonada pela cidade, Regina foi muito além da galeria de troféus que conquistou para Blumenau, levou a modalidade que ama aos quatro cantos da cidade.
Coordenando um projeto de xadrez escolar, a Mestre Internacional foi a grande responsável pela massificação do esporte e pela utilização das inúmeras qualidades cognitivas e pedagógicas do jogo de xadrez como ferramenta para o desenvolvimento de milhares de crianças e adolescentes. Destaque para o Programa CEVAL de Xadrez nas Escolas (1996 - 2000) que atingiu, só no último ano, cerca de 9000 crianças envolvidas com a prática da modalidade em Blumenau, através de atividades dentro das escolas, em praças públicas, shoppings, associações e clubes.
Um trabalho tão expressivo já vinha merecendo há anos ser reconhecido à altura. E este reconhecimento veio no ano dos Jogos Pan-americanos no Brasil. Como prova do grande valor que a figura dessa Mestre Internacional tem para o povo blumenauense, seu nome foi escolhido para figurar entre as 30 celebridades escolhidas a dedo para ter a honra de conduzir a tocha dos Jogos Pan-americanos pelas ruas de Blumenau.
Um convite aceito com um SIM mais do que maiúsculo e uma tarefa cumprida por Regina com o coração cheio de emoção e a face molhada por lágrimas que não pararam de escorrer por todo o trajeto. Mais um capítulo especial de uma história de amor e dedicação por uma cidade que acabou sendo adotada como terra natal por essa carioca que representa para o esporte blumenauense e catarinense mais do que uma atleta de destaque. Representa uma esportista que foi além de seus troféus e medalhas e usou seu conhecimento e experiência para beneficiar toda uma comunidade através do esporte.
2 comentários:
Obrigada, Fê!
Essa homenagem de conduzir a Tocha Pan-americana se estende a todas as pessoas que são apaixonadas pelo Xadrez e que, de alguma forma, contribuem para que nossa modalidade tenha o destaque que merece.
Obrigada Blumenau por ter me concedido essa honra!!
Regina Ribeiro
Regina, parabéns por esse acontecimento! Uma homenagem mais do que merecida, e o reconhecimento do xadrez como esporte!
Um grande abraço!
Taís Julião
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