segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Só Xadrez

Por saber que irei futuramente
A burra triste, meu pequeno frei.
Ficar velho, e pagar dívida com juros
Vidro com frios, pela igreja da chuva.
Por saber que irei futuramente
Uma fé pequena, triste rei burro.
Vou fazer desse jogo do futuro
Do fazer fogo... suor de justo véu.
Um cenário de risos no presente
Nunca rio... rei sempre desonesto.
Vou jogar o xadrez mais sorridente
Xadrez... rigor! Eu os vi, anjos da Morte!
Transformando o amargo e doce puro
Desencanto afora... amor por um gordo.
Que perder sem jogar e muito duro
Pudor... emergir meu quarto desejo.
Eu não quero perder sendo inocente
Condeno seu pequeno reino de terra.
Vou fazer do meu jogo um paraíso
Um fogo... um ódio... revoejar sua paz.
Nem que a conta depois me deixe liso
Desleixamento... poema inesquecido.
Multiplique o talvez cresca outro tanto
Vulcão com tinta... quer tristeza pelo luto.
Que depois de ancia casado e tenso
Desde o nosso ataque de paciência.
Das vitórias que tive faco um lenço
Piedade e a consequência dos atos.
Pra enxugar cada gota do meu pranto.
Expurgador pagamento na tradução.

Por aquele que "deles quer musica" - Petrolina(PE)

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